A CORREÇÃO LINGUÍSTICA E GRAMATICAL


Além das questões de sintaxe, há ainda a considerar aquilo que muitos gramáticos chamam de correção de linguagem.

O conceito de correção está vinculado ao padrão da língua culta e em geral se identifica a preceitos e normas gramaticais. Hoje em dia, o conceito de correção é muito mais flexível e liga-se mais ao conceito de adequação da linguagem. A linguagem deve ser adequada ao assunto, ao ouvinte ou leitor (aquele a quem falamos ou escrevemos), à situação, etc.

O uso da língua está na dependência de:

1. fatores individuais;

2. influência da língua popular (os usos);

3. interferência das diferenças regionais ou locais.

Para padronizar esses desvios existe a gramática, que funciona como uma disciplina normalizadora.

Muitas vezes, sobretudo no caso da língua literária, infringe-se a gramática; o que deve servir como orientação, aí, é o bom gosto de quem utiliza a língua. Naturalmente, certos desvios lingüísticos dos escritores (que têm a seu favor a autoridade), se usados indiscriminadamente, podem aparecer como erros, na língua comum.

Há, no entanto, alguns critérios que deverão ser respeitados caso se queira obter um bom desempenho lingüístico. São eles, basicamente, os critérios de correção quanto a:

1. Emprego do plural (atendendo-se aí ao plural e às questões de concordância verbal e nominal, verificando-se sobretudo os nomes compostos).

2. Emprego do gênero.

3. Formas verbais.

4. Formas pronominais.

O uso dos pronomes pessoais oblíquos exige atenção especial. Igualmente os pronomes de tratamento, que são de uma complexidade particular.


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